O indesejado isolamento social que estamos vivendo nesse momento nos obriga a pensar novas maneiras de habitar o espaço e de conviver com todos, estejam eles longe ou perto de nós. Ansiosos que estamos por redescobrir a normalidade e retomar a vida ao ar livre, constatamos a importância da urbanidade em nossa rotina: a falta que faz circular livremente e usufruir dos espaços públicos; mas também o quanto o ambiente ao nosso redor - nossa casa, nosso apartamento - influencia na qualidade de vida de todos.
Os quintais das casas tradicionais e os terraços descobertos dos apartamentos novos são os refúgios de que dispomos agora para tomar sol, nos exercitar, cuidar das plantas ou simplesmente ver o movimento da rua e do bairro. Percebemos que ventilação, iluminação natural abundante e paisagismo não são luxo, mas sim uma questão de saúde e bem-estar. E é claro que a utilidade desses ambientes não é limitada a esse momento de reclusão: em breve, vamos poder aproveitar esses terraços em sua plenitude, reunindo-nos com amigos, celebrando encontros etc.
Assim como o Ed. Buenos Aires, que conta com terraços descobertos em todas as suas unidades, outros edifícios pelo mundo celebram o sol, a chuva, o vento e a vida ao ar livre. Para citar apenas dois exemplos, o Ilot de L'Octroi (França) do grupo holandês MVRDV e o Ed. Commodore (Argentina), dos arquitetos do Estudio Planta, são bons projetos onde os terraços são um elemento fundamental de uma arquitetura que valoriza tanto os espaços fechados quanto os abertos.
